Milhões de crianças estão expostas aos perigos e maus tratos das ruas. Indefessas, muitas delas tiveram que sair de suas casas. Segundo uma pesquisa realizada pelo Governo Federal brasileiro, 23 mil crianças e adolescentes entre 12 a 15 anos vivem nas ruas, sendo 72% meninos, Ainda de acordo com a pesquisa, o maior contribuinte para esses números são as brigas verbais com a família, seguida de violência doméstica. Em outros casos, é por conta do alcoolismo e drogas. Essas crianças sofrem com problemas emocionais e psicológicos, se sentem obrigadas a se retirar de suas casas ou se distanciarem de suas comunidades. Em casos mais graves, como afirma o trecho do livro “Refugiados Urbanos”, elas precisam de afastam das pessoas com quem tinham laços afetivos, de cheiros, marcos de seu lugar. São crianças que se encontram em estados deploráveis, desprotegidas e desabrigadas, que sofrem com falta de amor e compaixão dos que por elas passam. Este é um problema social ainda muito presente no Brasil que precisa de um término prementemente. Com intervenção do Estado, devendo criar lugares de abrigo e segurança para as crianças e assegurando-as uma alimentação saudável; após, deve organizar e promover junto com a mídia, campanhas de adoção de ex-moradoras de rua. Fazendo assim, com que muitas crianças e adolescentes encontrem um lar agradável, e consequentemente, diminuindo esse problema social.