Título da redação:

Atributos jovens desvanecidos

Tema de redação: Crianças em situação de rua e soluções para o problema

Redação enviada em 30/01/2018

Atributos jovens desvanecidos Para o filósofo Sócrates, "o que deve caracterizar a juventude é a sua modéstia, diligência, justiça''. Contudo, esses atributos se esvanecem pela problemática das crianças em situação de rua, motivada pelos dilemas enraizados no cenário brasileiro e na falta de intervenções cabíveis. Nesse sentido, garantir a proteção da população infantil é dever nacional. A princípio, o Brasil, ainda no século XXI, mantêm atitudes que ferem não só a nação, mas também às crianças. Por essa razão, o elevado número de infantes nas ruas está interligado seja pelas desigualdades econômicas – na qual, o menor tenta sobreviver em um ambiente marcado pela fome e miséria e, adiante, enxerga nas ruas outros meios de adquiri capital; seja pela violência doméstica – na qual, geralmente, tornam-se vítimas de conflitos abusivos ou presenciam agressões contra parentes do sexo feminino. Logo, problemas ainda não solucionados no cenário brasileiro precisam ser reavaliados a fim de estancar evasões desses pequenos para a vida mundana. Por outro lado, caso as esferas jurídicas e sociais não tomarem providências para essa problemática, colocará em ‘’xeque’’ a vida de um ser em desenvolvimento, o qual foi marcado, ainda na infância, por injúrias nacionais persistentes. Para ilustrar, é inquestionável que crianças e jovens que vivem como moradores de ruas apresentam uma maior probabilidade de terem contato com entorpecentes ilegais, prostituição além de serem alvos fáceis do tráfico de órgãos. Aliás, tais circunstâncias furtam a inocência infantil e comprometem o futuro dos pequenos como adultos. Dessa forma, o filósofo Thomas Hobbes defende nas obras ‘’Leviatã” e ‘’Do cidadão’’, um Estado Soberano capaz de manter a paz civil. Transfiguram-se, portanto, o cuidado estatal que deve ser garantido para que o impasse das crianças em situação de rua deixe, aos poucos, de existir. Urge que o Ministério da Justiça, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente, investigue os casos, em nível individual e familiar, para obter um relatório dos motivos que levarão àquelas crianças ao atual estado e assim poder agir sobre a questão como um todo – caso precise, com punições aos responsáveis e agressores - método no qual dará continuidade ao combate dos crimes ainda perseverantes no corpo social brasileiro. Em consonância a esse projeto, ONG´s precisam acolher os pequenos violados com oferecimento de acompanhamento psicológico, educacional e apoio pelos lares adotivos – forma de restaurar os atributos jovens éticos e psíquicos, os quais foram perdidos.