É perceptível que um dos maiores problemas enfrentados atualmente é o fato de ainda existir crianças e adolescentes que se encontram em situação de rua. Vítimas de uma sociedade, de um governo, e de políticas públicas que invisibiliza essa situação, mais de 150 milhões de crianças estão em situação de rua no mundo, sofrendo grandes violações e privações dos seus direitos. No Brasil, segundo a Secretaria de Direitos Humanos, em parceria com IDEST, temos 24 mil crianças e adolescentes em situação de rua. Um dos principais fatores que leva a esse número alarmante, é a pobreza e a violência doméstica. Essas crianças e adolescentes acabam tendo seus direitos privados, aliás, o artigo 277 da Constituição Federal vibializa que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, o direto à vida, à saúde, à alimentação e à educação, porém, na prática isso muitas vezes não acontece. Ademais, muitas dessas crianças em situação de rua acaba se envolvendo no uso de drogas ilícitas, sendo exploradas sexualmente, e, portanto, vendo a fase mais bela da vida se tornar um verdadeiro pesadelo. Muitas dessas crianças e adolescentes que moram na rua se tornam adultas, e continuam sem moradia, vivendo em situação precária, e sem esperança de melhorias. Desse modo, é importante que essas crianças e adolescentes saiam da invisibilidade diante da sociedade e do Estado. É necessário a criação e a aplicação de forma eficiente de políticas públicas, como a criação de orfanatos e escolas direcionadas a essas crianças e jovens, e a criação de projetos de inclusão dos mesmos na sociedade, e que seja assegurado que todos tenham seus direitos cumpridos conforme manda a constituição. Não há crianças e adolescentes descartáveis, toda vida é importante.