O Aumento da expectativa de vida está diretamente relacionado a melhorias na saúde, economia e saneamento básico. Contudo, essas melhorias, no Brasil, não foram suficientes, pois há problemas de infraestrutura, e na economia, como: falta de atendimento especializado ao idoso na saúde pública e crise previdenciária. Primeiramente, o país não tem, hoje, estrutura para suportar uma população idosa de grandes proporções. A saúde pública é um desafio, pois por contar com investimentos insuficientes, demonstra um sistema precário, com falta de equipamentos, materiais e profissionais, que é ainda maior, quando direcionados a grupos especializados, como aos idosos. Algo que necessita, com urgência, de medidas, já que, segundo o IBGE, a população brasileira se tornará idosa em 2030 e este não é o único problema. Ademais, o país está em um empasse com a questão previdenciária, pois está havendo um decréscimo na parcela da população que a sustenta. Com a diminuição das taxas de natalidade, a taxa de nascimentos é inferior para repor a nação. Isso ocorre, sobretudo pelo aumento do custo de vida, que exige um planejamento familiar e maior incidência feminina no mercado de trabalho, assim, somada ao desemprego, a população economicamente ativa, com o passar do tempo, irá diminuindo ao ponto em que a mesma será insuficiente para manter o sistema previdenciário. Segundo os argumentos supracitados, portanto, o Ministério da saúde deve agir com o Ministério da Fazenda, não apenas criando políticas que invistam em equipamentos e materiais e na contratação de profissionais para um bom atendimento hospitalar, mas também desenvolver um projeto, que visa a prática de atividades físicas para adultos e idosos, em parceria com ONGs e Centros Esportivos que forneçam locais ou materiais para a prática adequada, contratando educadores físicos, que guiarão estas atividades e com acompanhamento médico de nutricionistas. Melhorando, assim, a saúde e gerando empregos, atenuando o problema previdenciário.