Qualidade de vida e sobrecarga nos gastos estatais.Baixo crescimento vegetativo e crise previdenciária.Essas termos, de certo modo complementares,remetem às causas e consequências do envelhecimento populacional.Já esta em ato em países mais desenvolvidos e agora a caminho do Brasil. Mesmo que não haja homogeneidade na distribuição e acesso a todos os serviços sociais,é inegável o progresso em políticas e investimentos que visam a qualidade de vida do povo brasileiro.Isso gerou uma um aumento na expectativa de vida,um ponto positivo, porém nos coloca em situação complicada.A população idosa precisa de mais recursos em saúde e segurança por exemplo, isso intensifica a sobrecarga existente nesses sistemas e está ligado diretamente ao governo no qual deve aumentar seus esforços para a manutenção da terceira idade. Ainda para reafirmar a direta ligação da longevidade com os cofres públicos, a tendência mundial chega ao Brasil: baixas taxas de natalidade.Resultado do capitalismo e do avanço biotecnológico,a média de um a dois filhos por casal já é comum nas famílias brasileiras.Em consequência disso, essa nova geração não será capaz de manter economicamente os dependentes de suas atividades.Tal desequilíbrio vem gerando a temida crise previdenciária, na qual explora os mais novos e desagrada os mais velhos. A vista dos efeitos que o crescimento da população economicamente inativa pode gerar é de se concluir que todos os setores da sociedade acabam por afetados de algum modo. O governo através de reformas na previdência pode conseguir bons resultados, porém a ação conjunta dos incentivos a fertilidade e adequação do país ao novo modelo de crescimento, de modo que se consiga conservar o direito de todos é imprescindível para que amenize os fatores argumentados,já que o caso é dado como irreversível.