Segundo projeções baseadas no censo de 2010 divulgadas pelo IBGE (Instituto de Geografia e Estatística), a população idosa (acima de 65 anos) deve quadruplicar até 2060 no Brasil, confirmando a tendência de envelhecimento acelerado já prevista por demógrafos. Há uma gama de fatores que justificam tais números, partindo do seguinte pressuposto de que a expectativa de vida aumenta e a taxa de natalidade cai. Mulheres optam pela maternidade tardiamente, reduzindo a taxa de fecundidade - em média 1.7 filhos. São estas as razões precípuas que legitimam o crescimento notável da terceira idade no índice de brasileiros. Tamanha a queda significativa na taxa de natalidade nos anos correntes que, a taxa de mortalidade pode vir a supera-la. Logo surge o risco de uma população idosa, carente de indivíduos ativos economicamente (entre 15 a 65 anos), tomando como exemplo o Canadá, que atualmente recruta estrangeiros, possuindo uma política receptiva e menos burocrática aos mesmos, a fim de atrair profissionais especializados, em falta no país, por conta especialmente do envelhecimento da população. Atentar-se antecipadamente a esta possível problemática é fundamental uma vez que são os jovens responsáveis pela movimentação de uma nação e do mundo. Direitos pós-maternidade tanto para o pai, quanto para a mãe devem ser valorizados, tal como o serviço de saúde público, ademais, o país deve oferecer melhor qualidade de vida, educação e segurança para seus habitantes, tornando um lugar propício e favorável para seus herdeiros.