A pirâmide demográfica brasileira vem se invertendo a cada dia, ou seja, a base tem ficado mais estreita, o que indica que a nossa população jovem está diminuindo, à medida que a ponta da pirâmide tem ficado mais larga, apontando um aumento significante da população idosa no Brasil. Talvez isso se dê ao fato das mulheres atualmente terem conquistado seu espaço no mercado de trabalho e assim sua independência, sendo assim, estão cada vez menos preocupadas em seguir o padrão tradicional de ter uma família e vários filhos.A maioria das mulheres está disposta a ter apenas um filho tanto para não prejudicá-la profissionalmente, quanto para ter meio suficientes para sustentá-lo com qualidade em um país em crise. Além disso, a descoberta de medicamentos e tratamentos que o mundo tecnológico traz, faz com que a expectativa e a qualidade de vida aumentem muito em comparação com 30 anos atrás e permitem que se as pessoas estejam em plenas condições para estarem ativas por muito mais tempo. Sendo assim, segundo dados do IBGE, o número de pessoas de 60 anos ou mais será em 50 anos de 63,2 a cada 100, o que indica mais de 60% da população.Este fato traz consequências importantes tais como a falência do sistema previdenciário do país, caso um plano de ação não seja elaborado. A saúde pública também deve estar preparada, visto que essa parcela da população é a maior usuária destes serviços. Muitas oportunidades podem ser dadas aos idosos que têm muito a oferecer em conhecimento, experiência e boa vontade.Eles devem ser reinseridos e devem receber por isso para a economia do país melhore e para que o plano previdenciário, que aumente a idade de aposentadoria, possa ser colocado em prática.Por fim, é importante saber que além de estruturas e atitudes que dependem das políticas públicas, a sociedade deve estar aberta para esse novo cenário.