É notória as transformações e avanços ocorridas no Brasil ao longo dos anos, principalmente no que diz respeito ao novo perfil demográfico. O mundo pós-moderno e o desenvolvimento , proporcionaram uma nova estrutura etária no país, em que há uma ascendência da população idosa, o que resulta, em uma série de implicações, consequências sociais e econômicas para a sociedade. No que se refere ao crescimento de idosos, pode-se perceber que os fatores que levaram a esse fenômeno etário estão diretamente ligados à melhoria da qualidade de vida e a queda de natalidade. Se por um lado, tal realidade representa uma maior longevidade e expectativa de vida, por outro, a redução no número de crianças nascendo pode causar impactos sociais e econômicos na sociedade, uma vez que o número de jovens (população economicamente ativa) irá reduzir, assim limitando esse grupo no mercado de trabalho, além de elevar os custos da mão de obra e diminuir as arrecadações previdenciárias. Dessa maneira, é imprescindível que o governo busque formas de amenizar esses impasses. Somando a isso, podemos dizer que, com o aumento do contingente de idoso, multiplicam-se os desafios, principalmente em relação ao aumento dos custos da saúde pública e de gastos com aposentadorias, haja vista que, com a crescente massa idosa será necessário mais auxílios médicos, o que pode acabar gerando graves problemas econômicos. Com isso, é fundamental que haja um planejamento e um estudo desse fenômeno, para que a sociedade possa a se desenvolver de forma democrática sem provocar bruscas consequências sociais. Envelhecer faz parte natural do ciclo da vida, e é o que se espera de uma sociedade que se desenvolve, porém, é necessário que o Estado estimule além do estudo sociológico da terceira idade, um amplo amparo ao idoso com políticas públicas que garantam a inserção no mercado de trabalho, o combate a maus tratos e violência e o acesso a saúde de qualidade para uma boa saúde física e mental. Além disso, é imprescindível que o governo invista em incentivos que impulsionem o aumento da natalidade, com amparo assistencialista as mães e as crianças. Somente a partir da garantia de direitos será possível fazer com que a sociedade se desenvolva de forma isonômica em prol do bem estar coletivo.