Com a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro, nas últimas décadas, a expectativa de vida da sua população aumentou, fazendo com que se aumentasse o número de idosos, gerando consequências econômicas e infraestruturas e tornando necessária modificações nos serviços prestados a essa parcela da população. É possível perceber que a qualidade de vida brasileira segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), medida pelo IDH melhorou significativamente, em 1980, o IDH era 0,545 e a média de vida era de 64 anos, já em 2010, o IDH era 0,744 alcançando a média de idade de 73 anos. Ainda segundo o IBGE, a população de idosos é maior que 23 milhões de pessoas, e esse número irá triplicar nos próximos 20 anos, passando de 11% para 39% do percentual da população do país, com a idade média de vida chegando a 81 anos. Tendo em vista tal elevação na quantidade de idosos, a previdência social ficou “sufocada”, e com base nos dados estatísticos, fez com que o governo federal propusesse o aumento da idade mínima para se aposentar, passando de 65 para 70 anos de idade, propositura que ainda se encontra em discussão. Nesse sentido, vale também ressaltar que a terceira idade vêm sofrendo com a falta de infraestrutura na saúde e nas cidades, com a falta de mobilidade. Em 2008, o governo federal investiu menos de 50% dos recursos públicos que foram destinados aos idosos, os fazendo enfrentar grande tempo de espera em consultas (que se tornam mais frequentes conforme a idade avança) e a falta delas. Somado a isso, as cidades não estão adequadas, as calçadas têm falta de acessibilidade, com elevações no nível e buracos, podendo causar quedas e a falta de compreensão da população, como exemplo a ser citado, não respeitam o assento preferencial e se negam a cede-lo quando “não são obrigados”. Sendo assim, é necessário que seja investido na qualidade de vida da população idosa, que tende cada vez a aumentar mais, com o governo federal investindo no setor da saúde e promovendo políticas públicas e campanhas televisivas de compreensão, fazendo os jovens se pôr no lugar do idoso, que enfrenta maiores dificuldades na execução das suas tarefas. Além disso, é conveniente ampliar os “condomínios para idosos”, que já existem no nordeste do país e que se invista na medicina preventiva, para que desde cedo as pessoas mais jovens se previnam contra doenças, que na terceira idade possam ser desenvolvidas ou se agravarem.