Melhor(?) idade O mundo contemporâneo é marcado pelos avanços técnicos que elevaram a qualidade de vida das pessoas. Contudo, o aumento da longevidade aliado ao despreparo do Brasil se tornou um problema. Desse modo, a discussão sobre as consequências do dilema é imprescindível. A situação vivenciada, primeiramente, pela população de países desenvolvidos, hoje, se aplica aos brasileiros. As nações como Inglaterra e Alemanha se aproximaram a uma crise causada pela grande quantidade de idosos. Isso porque, as Revoluções Verde e Médico-sanitária permitiram melhorias na alimentação e saúde dos indivíduos que lhes possibilitaram uma vida longa. O Brasil atual se aplica nesse contexto, haja vista os dados do IBGE que comprovam o crescente número de pessoas com mais de 60 anos no país. Em decorrência disso, novas problemáticas surgiram à sociedade. Primeiramente, destaca-se a necessidade de adaptações do meio urbano. Os anciões possuem o direito a um atendimento especializado e prioridades em estabelecimentos, tais como filas de bancos e hospitais, além de vagas em estacionamentos. Ademais, a carência de uma população economicamente ativa gera um desequilíbrio, pois os idosos dependem de recursos oferecidos pela Previdência, mas não trabalham para devolvê-los ao Estado. Fica evidente, portanto, a urgência de medidas que solucionem o impasse. Para tanto, os Ministérios devem investir uma maior parcela de impostos ao aprimoramento das estruturas de serviços que atendem esse grupo. Além disso, é importante que a mídia incentive a população a contribuir com a Previdência por meio de propagandas televisivas ou em revistas/jornais. Somente assim, se fará jus à denominação de “melhor idade”.