É necessário considerar que o Brasil deixa a desejar no que diz respeito à situação de sua população idosa. Isso é afirmado, pois os serviços ofertados a eles está aquém do desejado. Diante disso, mudanças cujo objetivo seja alterar essa realidade são necessárias. Em primeiro lugar, é importante mencionar os motivos que levaram ao crescimento da população idosa. Dentre esses, o avanço tecnológico e educacional deve ser destacado, uma vez que permitiram o tratamento eficaz das doenças e maior qualificação dos especialistas da saúde. Além disso, a população está mais consciente a respeito de hábitos saudáveis quando comparado a gerações passadas, tal esclarecimento permite o aumento da expectativa de vida da sociedade. Não obstante à isso, esse aumento tem de ser acompanhado pelo governo a fim de adequar suas políticas públicas, o que, infelizmente, não tem ocorrido. Apesar de ter sido melhorado, o Sistema Único de Saúde (SUS) não consegue atender à demanda de atendimentos da terceira idade, a qual precisa de atendimento especializado visto que com o avanço etário o corpo humano se torna mais frágil. Ademais, é comprovado que o atual sistema previdenciário, em que os trabalhadores ativos contribuem para a renda dos aposentados, é insustentável e precisa ser reformulado o quanto antes – a previdência está em déficit a mais de 5 anos - para evitar uma quebra financeira do país. Fica claro, portanto, que há necessidade de aprimoramento do governo e da sociedade frente a essa nova demografia brasileira. Para isso, o Estado tem de atuar na reforma do SUS e da previdência. Pode ser por meio de concursos para que o quadro de profissionais da saúde aumente e ações para levar ao congresso a reforma do sistema previdenciário. Ainda, cabe à sociedade se inteirar a cerco dos atos de seus eleitos e cobrar ações para promover tais mudanças.