Em decorrência dos avanços trazidos pela Terceira Revolução Industrial para as áreas da informática, medicina, urbanização e etc., fez-se inerente a isso o aumento na longevidade da população brasileira. No entanto, o despreparo do Estado para com essa parcela da comunidade, e o descaso da sociedade com os idosos põe assim, em xeque, esses avanços e a conduta do país quanto a essa questão. No Brasil contemporâneo, muitos são os entraves enfrentados pela população idosa: desde o desrespeito a assentos preferenciais em transportes públicos e vagas de estacionamento, até a sua marginalização – cultivada principalmente pela mídia, e seus padrões de estética juvenis – associando-os a inaptidão e dependência, torna-se evidente o quanto essa problemática é pertinente, gerando uma exclusão desse grupo que, em outras sociedades, a exemplo da indiana, os associam à sabedoria e experiência. Outro fator primordial nessa discussão é o descaso do Estado para com a população mais velha: falta de clínicas e profissionais geriatras, de áreas de lazer e entretenimento, sistema previdenciário deficiente e a pouca inserção dessas pessoais no cenário capitalista digital da contemporaneidade são apenas algumas das falhas administrativas cometidas, que acabam por afastar, cada vez mais, a sociedade dos idosos que tanto tem a nos ensinar. A necessidade de reverter essa situação é, portanto, imperiosa. Investimentos do Governo, com um maior aprimoramento e fiscalização do Estatuto do Idoso e com reforma previdenciária. Juntamente com apoio da educação tanto escolar quanto familiar, propagando o respeito aos mais velhos, e da mídia, veiculando os benefícios trazidos pela velhice, a fim de desmistificar esse estágio da vida, são assim, medidas imprescindíveis. A partir de então, estaremos pondo fim a essa problemática, rumando a uma sociedade mais justa e consciente para com todos.