O aumento da população idosa no Brasil é, sem dúvida, um acontecimento recente. Com o crescente desenvolvimento científico pode-se perceber a melhora da qualidade de vida da população. Porém, apesar de representarem a parcela social que mais cresce no país, a população idosa ainda enfrenta grandes problemas provocados pela falta de representação social e com a precariedade dos programas de auxílio. Entre 1970 e 2006, ocorreram grandes avanços nas áreas da saúde e do saneamento básico no Brasil, melhorias que proporcionaram o aumento da expectativa de vida e o crescimento da parcela de idosos. Assim, buscando amparar as necessidades desse grupo, a Constituição de 1934 reconheceu e amparou os direitos trabalhistas e previdenciários dos idosos. Além disso, o desenvolvimento da medicina melhorou os quadros clínicos encontrados principalmente nos idosos e que contribuiu para amenizar os problemas de saúde causados pelo envelhecimento. Contudo, apesar dessas conquistas, os idosos ainda enfrentam dificuldades relacionadas ao amparo de suas necessidades básicas. A demora nos atendimentos hospitalares e a falta de medicamentos gratuitos nos postos públicos são as maiores reclamações relacionadas à saúde dessa parcela social. Ademais, o caos no sistema previdenciário faz com que muitos sigam trabalhando mesmo estando aposentados, pois o dinheiro restituído pelo governo, após os anos de contribuição, não conseguem suprir os seus gastos. Assim sendo, para garantir um sistema de saúde que atenda as necessidades da população idosa, cabe ao Estado investir em programas e centros específicos de auxilio ao idoso, além de tentar, através de acordos com os fabricantes, reduzir os valores dos medicamentos, mas utilizados durante o envelhecimento. Ainda, cabe ao Ministério da Fazenda promover uma reestruturação do Sistema Previdenciário de forma que garanta os direitos dos aposentados. Também é necessário que os órgãos estaduais e municipais promovam projetos sociais que integrem os idosos, visando a sua maior representação social.