Encontra-se na atual conjutura social uma população que está a caminho de se tornar majoritariamente idosa.Segundo o IBGE em 2050 o grupo de 0 a 14 anos se igualará aos maiores de 65 anos.Essa situação é resultado do aumento de expectativa de vida e da queda na taxa de fecundidade e mortalidade.O problema é que o país não está nem preparado nem estruturado para acolher essa rapida mudança que em outros países levou um século. Muitos indivíduos,principalmente de classes sociais inferiores enfrentam sérios problemas quando chegam á terceira idade.Entre eles saúde precária,falta de oportunidade no mercado de trabalho,descaso da família e indiferença da sociedade e do sistema.A esse quadro soma-se a angustiante certeza de que a vida chega ao fim e ao invés de servir como ponto de referência,quando deveria ser respeitada e não preterida,os idosos são vistos como um velho mobiliário a ser,simplesmente,jogado no lixo ou substituído por outro mais novo. Embora seja necessário um grande investimento para atender as necessidades da população idosa é necessário considerar a iniciativa do Governo no ano anterior que propõe uma aposentadoria mais tardia pois com a redução da P.E.A,consequência do envelhecimento,a arrecadação de impostos diminui e se essa for acompanhada do aumento dos gastos públicos com previdência e saúde as contas podem não fechar. Para garantir,portanto,qualidade de vida para todas as gerações e que os idosos não sejam marginalizados é necessário instar ás empresas que contratem os idosos com condiçoes de ocuparem cargos a fim de adiar a aposentadoria e lutar para que os direitos deles sejam respeitados como passagens gratuitas nos meios de locomoção e usufruto de lugares especiais além de prefência nas filas.Por fim é de responsabilidade de todos os governantes oferecerem serviços de saúde e lazer a quem chegou a terceira idade pois a longevidade com qualidade é direito inalienável de qualquer cidadão.