Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira está envelhecendo. Calcula-se que até 2060, os idosos serão a maior parte dos indivíduos do país. Esse processo vem ocorrendo de forma acelerada e está atrelado, principalmente, a dois fatores: maior expectativa de vida e a queda na taxa de fecundidade, ou seja, as mulheres estão optando por ter cada vez menos filhos. Se por um lado, a quem ache essa transformação benéfica. Por outro, diversas consequências são relacionadas a situação que afetar futuramente essa sociedade. Quem é favorável ao processo de envelhecimento, acredita que com o menor número de crianças e jovens, os recursos antes investidos a esse grupo, podem ser transferidos para os anciãos proporcionando uma distribuição que satisfaça as necessidades deste crescente desses cidadãos. Outro ponto relevante é o grande potencial de consumo que essa parcela da população vem mostrando. O aumento da vitalidade tem impulsionado cada vez mais idosos a buscarem uma melhor qualidade de vida através de viagens, atividades de lazer e até mesmo a procura por produtos estéticos. No entanto, as implicações causadas por esse fenômeno podem prejudicar a sociedade em especial economicamente. Hoje em dia, a quantidade de idosos que recebem auxílios da previdência social é muito expressiva, o que em décadas acarretará em um grande gasto público. Outro efeito esperado é a queda na contribuição do país visto que a população economicamente ativa (PEA), compreendida por jovens e adultos estará menor. Logo, a arrecadação tributária irá diminuir, afetando diretamente a economia e serviços públicos. Apesar de existirem alguns prós a essa mudança, as consequências de mostram mais significativas. Por essa razão, políticas públicas de prevenção aos futuros gastos tanto previdenciários quanto com o sistema de saúde que supra as necessidades distintas desse grupo são imprescindíveis e devem começar o quanto antes.