Título da redação:

Envelhecimento da população: Alerta ou indicativo de qualidade de vida?

Tema de redação: Crescimento da população idosa no Brasil e as consequências para a sociedade

Redação enviada em 06/02/2016

Países classificados "desenvolvidos", como Canadá, França e Japão costumam apresentar uma população majoritariamente mais velha. Isso ocorre porque a qualidade de vida em países desenvolvidos é alta, o que, por consequência, diminui a taxa de fecundidade e de mortalidade. Países que tenham uma população mais idosa, no entanto, devem se precaver contra déficits que podem ser causados na economia nacional, devido à diminuição de pessoas com idades produtivas - que sejam aptas a trabalhar. O Brasil atual passa por uma fase de grande desenvolvimento social: a qualidade de vida da população está aumentando rapidamente, devido a investimentos em saúde – o que diminui a taxa de mortalidade – e em educação – o que, ao levar informação sobre sexualidade, diminui a taxa de fecundidade. Em resposta a esse desenvolvimento, a população brasileira está envelhecendo, ou seja, tal envelhecimento é um indicativo ou uma confirmação, de que está havendo uma melhora na qualidade de vida das pessoas. O desenvolvimento social é de extrema importância, porém, os órgãos públicos devem se atentar à proporção de idosos e jovens dentro da sociedade: uma sociedade com poucos jovens pode vir a encontrar sérios problemas econômicos devido a falta de mão de obra. O ideal a ser buscado, é um numero harmônico entre a proporção de pessoas – jovens e idosos – aptas à consumir, e jovens em idade ativa, ou seja, aptos à trabalhar. Diante da indiscutível informação de que a população brasileira está envelhecendo, podemos concluir que, apesar de ser uma coisa boa, no sentido que isso é uma resposta positiva aos investimentos feitos nas áreas da educação e saúde, os órgãos públicos devem cuidar para que existam jovens suficientes para trabalhar, de forma que não haja déficit econômico no país. Para manter um bom número de jovens, deve-se começar a investir, no momento em que isso começar a ser um problema, em propagandas e em benefícios – financeiros e sociais – que influenciem as pessoas a terem mais filhos.