É perceptível que o modelo familiar imposto desde a Idade Média se encontra superado. O que é evidenciado pelo gradual aumento do número de idosos no Brasil. Tal realidade ocorre devido a mudanças na mentalidade brasileira nas últimas décadas, exigindo do Estado e do Mercado preparação para essa nova situação. O avanço tecnológico está diretamente relacionado com a mudança populacional no país. Visto que, o acesso à informações e métodos anti-concepcionais diminuem a taxa de natalidade. Paralelo com uma preocupação crescente em relação a saúde e novas técnicas medicinais, fazem a população com mais de 60 anos crescer, em detrimento daqueles com menos de 30 anos. Segundo o IBGE, em 50 anos, mais de 60% dos habitantes do Brasil serão idosos. Assim, tendo consequências para a sociedade e sua administração. De fato, a alteração demográfica no país impõe novas necessidades mercantilistas e estruturais. Haja que, as demandas sociais tendem a mudar, acarretando intensificação na busca de remédios e meios de lazer. Instituições estatais também devem sofrer impacto, em face a diminuição da mão-de-obra, procura por programas culturais, bem como estabilidade financeira na idade avançada. De acordo com Durkheim, as instituições devem satisfazer as necessidades dos indivíduos e manter a organização social. Logo, o planejamento público e privado devem ser eficazes diante de tal mudança inevitável. Nessa perspectiva, o recente aumento da população idosa implica uma reestruturação social. Visto isso, o Governo Federal, na competência do Ministério do Planejamento, deve elaborar projetos de previdência social e cultural. Respaldado na iniciativa de empresas privadas, de elaborarem produtos e serviços voltados para a população crescente. Para então, ocorrer a plena adequação à iminente sociedade brasileira majoritariamente experiente.