Desde o século passado, o avanço tecnológico, bem como o crescimento econômico no país nos ultimos anos têm contribuído para um fenômeno: o aumento da expecativa de vida no Brasil. Sabe-se que o envelhecimento deve ser acompanhado de cuidados especiais. No entanto, os inúmeros casos de acidentes e, também, de maus tratos contra os idosos evidenciam violência, descaso e abandono. Deve-se considerar, antes de tudo, que o estatuto do idoso já existe. Todavia, há diversos casos na mídia evidenciando o desrespeito aos mais velhos. Relatos de agressões físicas e verbais, falta de cuidados etc. mostram não só a existência dos crimes, mas a situação em que eles geralmente acontecem. São casos em que, muitas vezes, os próprios familiares são os responsáveis, fazendo com que poucos casos sejam denunciados. Outro aspecto importante a ser observado está no desconhecimento acerca dos direitos e das dificuldades desse grupo etário. Muitas vezes as pessoas mais velhas já não possuem a mesma força, o organismo funciona devagar etc. A falta de informação sobre o assunto acaba prejudicando a qualidade de vida, uma vez que é importante fornecer um ambiente mais adequado e seguro. A fim de garantir o direito dos idosos e, efetivamente, proporcionar qualidade de vida aos mesmos, deve-se estabelecer ações afirmativas - por meio de parceria entre o governo, população, empresas e escola - que visem garantir os direitos já existentes no estatuto do idoso. Tal medida seria eficaz com a criação de delegacias e suporte jurídico especializados, por parte do governo, bem como incentivos ao comércio para a criação de áreas de lazer e serviços voltados a esse grupo. Além disso, convém a criação de projetos - por parte das escolas em parcerias com as ongs - que contextualizem os conhecimentos aprendidos nas salas de aula e as necessidades dos mais velhos.