Elevada taxa de desemprego, aumento da frequência de subemprego e futura falta de mão-de-obra. Segundo dados do IBGE, até 2030, a população brasileira idosa será maior que a de jovens até vinte e nove anos. O aumento dessa população representa um desenvolvimento na educação e na saúde, porém pode trazer consequências negativas. Esse crescimento é resultado da melhora no ensino, assim como na conscientização e acesso à métodos contraceptivos, que resultam numa perigosa diminuição da população jovem. Tal queda leva a uma falta de trabalhadores que, por sua vez, levará a queda da previdência, obrigando aposentados à continuar no mercado de trabalho. A soma destes com os adultos presentes e os jovens que entram evidencia a atual elevada taxa de desemprego. Para suprir a necessidade de renda, trabalhadores procuram empregos incompatíveis com sua formação ou renda merecida, caracterizando o aumento dos subempregos. Cenários como um engenheiro trabalhando como administrador ou médicos trabalhando em postos de saúde precários e salários absurdos se tornam comuns nessa situação. No fim, esse tipo de renda leva a um baixo desenvolvimento do país. O processo poderia ser representado numa parábola: de início é bom, mostrando boa qualidade de vida e instrução, porém, ao chegar em certo ponto, começa a ser prejudicial, podendo gerar crises, desgastando o país. É necessário, portanto, atentar-se ao envelhecimento exagerado da população, assim como ter o cuidado minucioso com o sistema previdenciário e o incentivo consciente à natalidade. Obstáculos como roubo da aposentadoria e má instrução da população apenas agravariam a situação.