Nos últimos anos, podemos perceber um aumento na população com mais de 60 anos, o que infringe diretamente em diversos aspectos de nossa sociedade. Devemos ter em mente, que esse envelhecimento da população, poderá trazer-nos uma nova crise econômica, levando em consideração, o atual despreparo do governo para essa situação. Muitos são os casos de Esse crescimento se dá principalmente pela diminuição da taxa de natalidade, correspondente ao decaimento da porcentagem média de filhos por mulheres, que passou de 1,7% para 1,5%, destacando assim, os 13% referentes à população idosa do País. Com esse número de idosos cada vez maior que o número de jovens e adultos, a economia tende a ser atingida, de modo que, a quantidade de cidadãos contribuintes à previdência social e a outros órgãos e programas do governo será inversamente proporcional ao crescimento da terceira idade. Nessa perspectiva, a melhor forma de prevenir uma provável crise, é estimulando idosos, por meio de programas a continuarem a trabalhar mesmo após a aposentadoria, ajudando assim, a economia do País. O problema é que o mercado de trabalho acha que uma pessoa acima de 45, 50 anos já está velha para ser contratada e, por outro lado, o Governo considera um trabalhador de 60 anos ainda jovem para se aposentar e quer aumentar o tempo de contribuição Os números apenas comprovam essa ideia, e devem nos servir como base para um questionamento: será que o Brasil está economicamente e infraestruturalmente preparado para o crescente envelhecimento da população? Afinal, não é de hoje que o País sofre com problemas, por exemplo, na área da saúde e do transporte, assim como afirmou o economista Leandro Fraga da Faculdade de Economia da USP em uma entrevista: “O poder público vai ter que se preparar para uma série de doenças típicas de populações mais maduras”. Tomando como base uma frase do filósofo grego Sócrates: "O que deve caracterizar a juventude é a modéstia, o pudor, o amor, a moderação, a dedicação, a diligência, a justiça, a educação. São estas as virtudes que devem formar o seu caráter.”, podemos perceber que o problema não se restringe apenas ao governo, pois em pleno século XXI, o preconceito ainda é um problema. Podemos observar esse contratempo em nosso dia-a-dia, quando, ao pegar um ônibus para ir à faculdade, observamos jovens ocupando assentos que deveriam ser destinados unicamente a idosos, gestantes, e pessoas com algum problema físico. Nessa perspectiva, podemos concluir que o Brasil necessita de uma reforma política e ideológica, antes mesmo de se tornar um País de população majoritariamente idosa, de contrário, poderá passar por uma forte crise que tomará toda a população. Os jovens dos dias atuais, necessitam perceber esse crescimento, e consequentemente mudar suas atitudes perante a sociedade, começando pelo caminho à faculdade.