O envelhecimento do Brasil é atribuído a diversos fatores, como, a queda na taxa de fecundidade e natalidade, apesar de a mortalidade infantil ter diminuído, ainda assim, se vê um crescimento constante do número de idosos e diminuição dos jovens até 29 anos. Com isso o país se depara com problemas em diversos setores, como, a saúde, a previdência social e o mercado de trabalho. O avançando da medicina, a descoberta de novos medicamentos e um sistema de saúde voltado para atenção primária, ou seja, prevenção, têm contribuído para que a expectativa de vida e também a qualidade de vida dos brasileiros tenham aumentado. Desta forma a população idosa tem crescido cada vez mais e necessitado de um mercado direcionado para os mais velhos, embora o Brasil não esteja preparado para dar todo suporte e atenção necessária a esta faixa etária. Com este envelhecimento populacional o número de benefícios fornecido pelo governo tem sido cada vez maior, e a previdência social tem-se visto em constantes problemas e reformas, como por exemplo, o tempo de contribuição ao governo para a aposentadoria tem aumentado cada vez mais, uma medida adotada para que se tenha mais população ativa e menos beneficiários. Em relação ao setor da saúde, o Brasil já se encontra em crise com a falta de médicos, e com a senilidade, o país exigirá mais atenção à área geriátrica, contudo o SUS não está preparado para atender a um país idoso, e isso se torna mais uma oportunidade para o crescimento privado, como os planos de saúde, que são caríssimos e não são compatíveis com o salário mínimo dos aposentados, que mal conseguem pagar seus remédios com o que ganham. Portanto deve-se preparar urgentemente o país para dar o suporte adequado aos futuros aposentados, que farão do Brasil em 34 anos um país velho, e para isso deverá ter um sistema de saúde compatível com os idosos, formando mais médico, enfermeiros, dentistas e oferecendo mais residências para estes em geriatria. Quanto a previdência social, deverá se preparar para que não seja um problema ainda maior do que já é, pois a razão de dependência total triplicará em 50 anos de 19,6 relatado em 2012 para 63,2; e para minimizar isto, a oferta de empregos para aposentados e um comércio voltado para eles podem ser umas das soluções.