Em razão do aumento da expectativa de vida da população brasileira, causada pelo avanço médico-tecnológico, como também pela melhoria da qualidade de vida em nosso país nas últimas décadas, a parcela populacional considerada idosa tem aumentado bastante, trazendo sérias consequências econômicas, sociais e financeiras para o Brasil. Tal crescimento populacional dessa faixa etária, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chegará até 2060, a 63,2 pessoas com mais de 60 anos para cada grupo de 100 pessoas economicamente ativas. A partir dessa projeção, observa-se a grande dificuldade que o Brasil enfrentará na busca de um equilíbrio previdenciário e de melhoria da qualidade de vida de seu povo. Para agravar esta problemática, as instituições públicas de saúde do país, não estão preparadas para suprir às necessidades sanitárias desses idosos que na busca de cura e tratamento para suas doenças superlotam hospitais e postos de saúde. Desde já, o governo brasileiro necessita enfrentar esta realidade com reformas sérias em suas instituições públicas, tanto na esfera previdenciária, a fim de que haja um equilíbrio financeiro entre os contribuintes economicamente ativos e os aposentados, fato que atualmente não se observa. Como também, deve-se investir numa rede pública de saúde preparada para suportar uma demanda cada vez maior de idosos. Sendo assim, essa parcela da população terá a qualidade de vida que merece.