No estudo da população mundial, percebe-se uma preocupante transição na composição das pirâmides etárias de diversos países, inclusive, no Brasil. A harmonia dessas é importante no processo dinâmico do país, todavia atuais pesquisas relatam mudanças, principalmente, em relação ao aumento do número de idosos. Diante disso, é perceptível que o crescimento da população idosa deve-se ao aumento da expectativa de vida. No Brasil, a média de vida está em torno de 70 a 80 anos, contrapondo dados de 30 anos atrás. A mudança desse índice é devido à melhora da qualidade de vida. O avanço na medicina e os direitos garantidos aos idosos são fatores que possibilitaram essa parte da população em 40 anos ultrapassar os indivíduos ativos do país. Em oposição a isso, países que atingiram essa realidade enfrentaram sérios problemas no sistema previdenciário. Portugal, incentiva o aumento da fecundidade das famílias e realiza uma reestruturação econômica a fim de aumentar o número de indivíduos contribuintes. Por outro lado, a reorganização proposta pelo Estado baseia-se na soma dos anos que o indivíduo contribuiu para sua previdência, contudo isso não é suficiente. A raiz do problema está na falta de investimentos para combater o trabalho informal e no preconceito existente na inserção dos indivíduos com mais idades no mercado de trabalho. Fica claro que o avanço na melhoria da qualidade de vida acarretou o aumento da população idosa. Dessa forma, deve-se analisar as possíveis formas de colaboração econômica dos indivíduos, buscando inserir isso na sociedade a fim de não gerar mudanças radicais na previdência. O governo deve combater o trabalho informal, proporcionando empregos formais, e por fim, os órgãos públicos e privados devem investir em anúncios, relatando os benefícios na contratação de pessoas mais velhas. São possibilidades que poderá encaminhar o país para uma reforma estrutural e possibilitar o bem-estar social a todas as parcelas da população brasileira.