Todos envelhecem. Algo natural e inevitável. No Brasil, por exemplo, a cada ano que se passa a população idosa ganha mais corpo. Graças ao aumento da qualidade de vida em conjunto com os avanços da medicina, a expectativa de vida do brasileiro vem alcançando patamares antes inimagináveis pela população. Contudo, o envelhecimento de uma grande parcela dos habitantes de um país, como está previsto nas pirâmides etárias do Brasil, provoca diversos efeitos colaterais na sociedade. Um dos principais agravantes do “boom” de idosos está na previdência social. Com mais velhos, mais aposentados, menos contribuintes e como consequência o aperto nos cofres públicos. Hoje, muito se discute sobre isso. Projetos prevendo o aumento da idade de aposentadoria, a fim de amenizar a redução da população economicamente ativa, tramitam no congresso. Porém, tais projetos, geram grande desconforto nos trabalhadores. A saúde e a acessibilidade também são fatores a serem discutidos diante de uma sociedade mais velha. Quando mais velho, o corpo demanda mais atenção, pois se torna vulnerável a diversas doenças próprias da idade. Além disso, várias ações cotidianas passam a representar grandes obstáculos para os idosos como, por exemplo, subir escadas, caminhar, ações que demandam reflexo rápido, entre outras. O enfrentamento dessa nova realidade deve ser iniciado agora. Para tanto, o Estado pode investir em centros especializados em idosos, com hospitais capacitados para atender essa classe e oficinas que ofereçam exercícios físicos e mentais para idosos. Pode-se, ainda, diante de uma crise previdenciária, aconselhar a população para que invista o dinheiro, antes destinados aos cofres públicos, em poupanças privadas. Dessa forma, é possível receber a velhice de forma plena e feliz.