O avanço tecnológico permite melhores métodos medicinais e amplia a indústria farmacêutica, fazendo com que ocorra um aumento da expectativa de vida. Por causa disso, a população idosa está crescendo, o que já é esperado para países desenvolvidos, como os pertencentes ao bloco europeu, uma vez que os serviços em saúde e em infraestrutura são de qualidade, mas, por outro lado, surge os problemas da mão de obra e dos gastos públicos. Em primeiro lugar, vale ressaltar que a partir do momento em que ocorre o aumento dos indivíduos da terceira idade, também haverá uma necessidade de que os mais jovens suprem todas as exigências e direitos dos idosos com médicos capacitados e numerosos, chegando até a um bom atendimento em um supermercado. Segundo Aristóteles, "devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade", já que com o passar do tempo, a saúde fica mais frágil e a musculatura vai perdendo seu rigor. Além disso, as condições estruturais do país devem ser melhoradas para que possa causar bem-estar aos mais velhos. Até porque, transportes públicos lotados e pouca fluidez no trânsito, afetam todas as faixas etárias, sendo mais prejudiciais para pessoas acima de cinquenta anos, por ter maiores chances de derrames e infartos. Com isso, o Estado gastará mais do que gasta atualmente, porém, beneficiará toda uma população. Fica claro, portanto, que o crescimento da população idosa é uma realidade que pode ser planejada e não irá atrapalhar a qualidade de vida de jovens e adultos. Ademais, a escola e a família, por meio de palestras, devem conscientizar e alertar sobre o futuro, para que não ocorra medidas atrasadas, com o intuito de proporcionar uma aposentadoria tranquila para quem já contribuiu bastante para uma nação.