É natural que todo país tenha sua taxa de natalidade diminuída e sua esperança de vida aumentada. Esse fato exige que os governos estejam preparados para lidar com uma nova configuração social, que exige, por exemplo, um melhor acesso à saúde, dentre outras modificações. O Sistema Único de Saúde (SUS) divulgou que 70% da população idosa é dependente de seus serviços. Dessa forma, com o aumento do número de idosos, o SUS ficará ainda mas sobrecarregado de consultas e procedimentos. Além disso, muitos idosos precisam de profissionais que estão escassos no SUS, como fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais, Uma pesquisa de 2013, da PUC, mostra a relação entre saúde e trabalho na terceira idade: idosos que permanecem ativos adoecem menos. Então, a recolocação de idosos no mercado de trabalho ajudaria a questão do SUS. Além disso, eles são experientes e serenos diante de conflitos, o que é útil para qualquer local de trabalho. O que ainda dificulta essas contratações é a acessibilidade. Muitas empresas alegam que os idosos precisam de elevadores, rampas e horários especiais, por exemplo, e isso limita as vagas para eles. Essa questão também é problema nas ruas, onde buracos e degraus dificultam a locomoção e autonomia dos idosos. Portanto, percebe-se que para solucionar o problema, o Ministério da Saúde deve contratar os mais diversos profissionais da saúde para as áreas do país com mais idosos. Além disso, o governo federal deve incentivar, com isenção de impostos, empresas privadas a contratarem idosos. Por fim, as prefeituras devem investir em tornar a cidade acessível para terceira idade.