Desde o nascimento do ser humano, ele começa a envelhecer. Toda sociedade é composta por indivíduos de diferentes faixas etárias e no Brasil não tem sido diferente, o crescimento da população idosa no país tem despertado discussões das autoridades, pois a taxa de natalidade vem decrescendo e o uso excessivo das drogas aumentando. Além disso, há falta de preparo por parte da comunidade em lidar com os anciãos. Segundo a SIS (Síntese de Indicadores Sociais), o número de filhos por mulher caiu 26% nos últimos 14 anos no Brasil, passando de 2,39 filhos por mulher para 1,77, entre 2000 e 2013. Este evento tem sido frequente devido ao papel exercido pela mulher contemporânea, no sistema politico, econômico e cultural, cujo objetivo não é ser servidora do lar somente, mas construir uma carreira profissional e se dedicar inteiramente a esta, com o objetivo de acrescer a renda familiar. Com a diminuição da quantidade de recém-nascidos, tem-se outro fator que interrompe de forma brusca a juventude, impedindo-os de fazer parte, um dia, da população idosa, a droga. De acordo com a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), grande parte das mortes registradas no Brasil são devidas ao uso de drogas, e a maioria das entradas nos prontos socorros, são por jovens. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2030 mais de 30% dos brasileiros terão mais de 65 anos, porém existe pouca iniciativa por parte da sociedade para fazer com que os idosos tenham uma velhice digna a cada ano que passa. Mesmo com a aprovação do Estatuto do Idoso, resultado de pactos para o envelhecimento em nível mundial, a resistência em cumprir a lei e zelar pelo direito destes indivíduos, é constante. Exemplos disso é a prioridade nas filas de estabelecimentos públicos ou privados, vagas de estacionamentos reservadas e assentos do transporte coletivo que são diariamente ocupados por pessoas que não apresentam idade necessária para ser consideradas idosas. Para amenizar os problemas relacionados, o Governo Federal deve incentivar as mulheres, oferecendo-lhes salários mais atrativos e através de campanhas, divulgar que é possível ter filhos e estar inserida no mercado de trabalho. Ademais deve-se aumentar a fiscalização onde existe a preferência para os idosos, e punir aqueles que utilizam destes benefícios sem necessidade, de forma severa, a fim de melhorar a situação dos idosos no país.