Devido aos grandes avanços da medicina, a expectativa de vida só tende a aumentar ao longo do tempo. Segundo dados do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos no Brasil irá aumentar drasticamente nos próximos anos, diferentemente das necessidades econômicas e sociais básicas, que não estão sendo oferecidas dignamente àqueles que muito já fizeram pelo país. Em primeiro lugar, destacam-se as limitações físicas e psicológicas apresentadas pela população mais velha. Por conta disso, são vistos como “peso morto” ou são, até mesmo, tratados como inúteis por parte da população mais jovem. Mesmo com a existência do Estatuto do Idoso, responsável por garantir-lhes os direitos, os mais velhos são negligenciados, pois muitas vezes seus direitos não são respeitados, como por exemplo, o assento destinado a eles, nos transportes públicos, que são tomados por pessoas não idosas. Além disso, doenças ocasionadas pelo sedentarismo e má alimentação ao longo da vida marcam essa classe de cidadãos. Oitenta por cento da população idosa apresenta pelo menos uma doença derivada de maus hábitos alimentares, de acordo com o IBGE. Dessa forma, sobrecarrega os hospitais, cujo suporte necessário para atender toda a demanda de população idosa é inexistente, implicando, assim, em um sistema de saúde público precário e insatisfações sociais. Fica claro, portanto, a necessidade de auxiliar a população a ser combatente da má alimentação e a valorizar a classe idosa. Discursos apresentados pelos mais velhos devem ser feitos, nas escolas, por parte do governo, propagando suas experiências à juventude para que reconheçam o valor dessas pessoas. A sociedade deve fazer sua parte no que se refere à alimentação, para que quando vier a se tornar velha, não apresentem doenças crônicas. Assim, as necessidades básicas serão oferecidas dignamente para toda a população brasileira.