O Brasil, geograficamente, é considerado um país jovem, mas alguns estudos realizados, recentemente, apontam que a população brasileira idosa futuramente será majoritária. Esse tema, devido a sua importância para a sociedade, tem tido relevantes debates no contexto social. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou que daqui a 40 anos, a pirâmide etária se inverterá, será constituída de um maior número de pessoas idosas no topo do que crianças na base. Isso devido a elevada carga de trabalho exercida pela as mulheres no cenário social, as quais têm feito a opção de ter menos filhos para dar conta das tarefas diárias e também pelo elevado custo para manter uma criança durante seu desenvolvimento. De acordo com a Revista Veja, verifica que o adulto tem chegado a fase idosa de forma ativa, com uma boa disposição para o trabalho, contudo dependente da saúde pública e também da aposentadoria da previdência social. Sendo assim, o governo brasileiro precisa destinar mais recursos para financiar os hospitais brasileiros na saúde básica, bem como deve, com a crescente população idosa, aumentar a idade de aposentadoria para os beneficiários da previdência. Fica evidente, portanto, para que o direito ao idoso, o qual elucidado na Constituição Federal de 1988, seja exercido em sua plenitude, é necessário que o governo brasileiro através de políticas públicas, com recursos destinados à saúde pública para os municípios, invista em prevenção da qualidade de vida dos idosos, com construção de academias em praças, com atividades variadas, como danças, musicas e musculação. Além disso, deve reestruturar o sistema previdenciário brasileiro, evitando aposentadorias precoces.