Com o desenvolvimento tecnológico e maior acesso a saúde devido a urbanização, está ocorrendo o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, em virtude disso, a população idosa está crescendo gradativamente. Isso gera impactos socioeconômicos e a saúde pública de toda sociedade. Será que estamos preparados para lidar com essa mudança demográfica? A condição de vida de muitos idosos no país é precária, sofrem o abandono familiar e são negligenciados na fase em que estão mais fragilizados, vivendo em asilos e por vezes sofrendo com o descaso e maus tratos. Ainda são afligidos pela exclusão social, vistos pela sociedade capitalista como alguém improdutivo e ultrapassado. Além disso, há a problemática econômica. A previdência social para manter as contas em equilíbrio precisa de um número maior de população ativa no mercado de trabalho em relação ao número de beneficiados, o que não está ocorrendo por causa da redução da taxa de natalidade acompanhada do aumento da expectativa de vida, sendo este um dos maiores desafios para a gestão pública do país. Também há a dificuldade econômica dos aposentados, geralmente, a renda não é suficiente para suprir despesas básicas devido aos gastos com remédios. Isso configura um grave problema de saúde pública, pois com condições inadequadas de vida e maior quantidade de idosos, haverá grande aumento na demanda por hospitais causando um sobrecarregamento na saúde pública e prejudicando ainda mais esse setor. Nesse cenário é de extrema importância as campanhas para prevenção de doenças, oferecendo assistência médica geriátrica atuando em conjunto com profissionais esportivos para obtermos uma população mais ativa e saudável. Com isso, poderão se aposentar mais tarde, amenizando gastos públicos com aposentadoria. Também é necessária a conscientização social por meio de palestras educativas e cartilhas sobre o direito dos idosos, que devem ser respeitados. Para assim oferecermos condições dignas de vida à população envelhecida.