Ao longo das últimas décadas a qualidade de vida vem aumentando e consequentemente o tempo de vida da população também teve um aumento considerável, juntando a isso, o planejamento familiar e a busca profissional do casal brasileiro tem diminuído o número de crianças, fazendo com que o número de pessoas potencialmente ativas na população atual e nos próximos anos diminuirá. Será que o sistema previdenciário está preparado para essas mudanças no perfil da população? E o mercado interno sofrerá alguma consequência? Com as previsões dessas mudanças do quadro da população nacional o governo tomou a sua primeira medida em relação ao assunto, mudando o tempo de contribuição do cidadão que agora passou a ser a somatória da idade da pessoa com o tempo de contribuição previdenciário, naturalmente aumentou-se a idade mínima do aposentado, fazendo com o haja mais anos de contribuição. Nesse sentido, o consumismo diminuirá, pois, muitas das vezes o idoso consome o necessário esfriando o mercado que tem como público alvo a população jovem, além disso, o gasto do governo será maior na área da saúde, pois com o aumento da idade vem as doenças crônicas não transmissíveis como a diabetes e hipertensão arterial, que necessitam de um tratamento prolongado e programas de prevenção. Desse modo, a mudança do perfil da idade da população brasileira irá gerar mais gastos para o governo tanto saúde pública quanto no sistema previdenciário. Fazendo com que haja uma política de intervenção nas normas da aposentadoria e que haja programas de prevenção de doenças que mais acarretam o cidadão idoso poderá minimizar esta situação.