O tema sobre consumo consciente é muito pertinente para a sociedade brasileira. Isso deve ser estimulado uma vez que traz inúmeros benefícios para a população e natureza. Nesse sentido dois aspectos são relevantes: o consumo ligado à vida social e os malefícios ao meio ambiente. Durante os anos que antecederam a crise de 1929, nos EUA, a mídia publicou inúmeros comerciais mostrando o famoso "American Way of Life" e o consumo exercido pela população norte-americana. A hermenêutica desse fato corrobora com a ideia de aquisição como status social. A necessidade de estar incluído em um grupo social leva muitos cidadãos a consumirem desenfreadamente, sem haver um prévio questionamento se tal objeto é de real importância. Outro fato que é imperioso para tal discussão é a falta de zelo pelo meio ambiente. Não há informações importantes sobre o impacto ambiental que causa a fabricação de cada objeto vendido nas lojas, de tal maneira que passa despercebido pelos consumidores. Segundo a geografia, por conta deste consumo compulsivo, as fábricas liberam uma quantidade excessiva de gases, como dióxido de carbono, monóxido de carbono, e metano na qual distroem aos poucos a camada de ozônio. Diante dos argumentos supracitados, faz-se necessário que hajam leis (criadas pelo Poder Legislativo e sancionadas pelo Executivo) como a de uma nota vinda junto ao produto com informações sobre seu descarte correto, além da descrição das matérias-primas e quantidades, de cada, usadas. Some-se a isso investimento em educação por parte do Estado, capacitando professores das redes, pública e privada, no intuito de formar, por meio de palestras e debates, cidadãos mais conscientes quanto ao consumo e preocupados com a preservação de nosso ecossistema.