Décadas atrás, com o início do desenvolvimento tecnológico mundial, novos métodos de produção surgiram simultaneamente a inéditas formas de consumo, participando fortemente do processo de crescimento capitalista. Tais mudanças influenciaram o pensamento do povo, que começara a exagerar nas compras. Esse consumismo cresceu, gerando, de diversas formas, prejuízos e impactos ao planeta. No seculo XX, o Fordismo e o Taylorismo, apesar de suas diferenças, criaram novos hábitos de consumo por meio da produção em série e com a substituição contínua de produtos. A fabricação incontrolada de máquinas observada nesse período foi responsável pelo lançamento de um alto índice de gases tóxicos à atmosfera, além da poluição visual, gerada pela necessidade de divulgação das ideias industriais. Outrossim, o povo influenciado pelo capitalismo começou a enxergar uma necessidade de consumo exagerado, ignorando a importância de um destino apropriado aos descartes. Assim, embalagens, envólucros e afins, acabaram se tornando mais uma ameaça ao meio ambiente. Estudos realizados por empresas que lutam pela preservação ambiental, como a Green Peace e a WWF, comprovam que a poluição vinculada ao consumo humano agrava drasticamente os problemas relacionados a essa área, influenciando no aquecimento global e colaborando com a extensão da crise hídrica, comprometendo a manutenção da vida do homem no planeta. Dessa Forma, é patente que a cultura do consumo desenfreado se tornou a grande responsável pelos prejuízos e desequilíbrios ambientais ao redor do mundo. Logo, para a melhoria do cenário global nesse ponto de vista, é necessário a adoção de certas medidas reformatórias . A adesão, por parte do povo, à politica dos 3 erres (reduzir, reutilizar e reciclar), o engajamento de escolas em projetos ecológicos, assim como a criação de sistemas unificados de coleta seletiva e reciclagem , por parte do governo, seriam algumas essenciais, no intuito de garantirem a saudável existência do homem e suas futuras gerações.