A partir da Revolução Industrial, em meados do século XVIII, houve um aumento significativo do consumo dos recursos naturais. Em seguida, o avanço técnico-científico trouxe melhores condições de vida para as pessoas, resultando numa elevação dos níveis populacionais, o que, segundo a Teoria Neomalthusiana, causaria uma maior pressão sobre os recursos ambientais, dada a elevação do consumo. Nesse contexto, medidas devem ser tomadas pela sociedade atual no sentido de que haja um consomo mais consciente dos recursos naturais, de forma a evitar os desperdícios. Para isso é preciso mudar a própria mentalidade capitalista e os conceitos de desenvolvimento social, baseados no Produto Interno Bruto (PIB). Dessa forma, o desenvolvimento de uma nação estará fortemente ligado à sustentabilidade e aos baixos níveis de poluição ambiental. Além disso, é preciso que haja um maior entendimento entre as nações para que o Protocolo de Kyoto e as convenções como Rio 92 e Rio + 20 sejam eficientes e postos em prática. Por outro lado, a maior parte das indústrias produz visando meramente a maximização dos lucros. Assim, uma forma de mudar tais práticas empresariais ocorrerá através da exigência, por parte dos consumidores, de produtos sustentáveis, boicotando o consumo do que é produzido por empresas altamente poluidoras ou ilegais. Fica claro que os recursos naturais são limitados e é necessário que haja mudanças de atitudes em relação ao consumo por parte de toda sociedade, incluindo governos e indústrias. Portanto é de suma importância que acordos mundiais em relação à sustentabilidade sejam rigorosamente cumpridos e ampliados. Ademais, as empresas e a população devem seguir os ensinamentos da química verde: reutilizar, reciclar e reduzir. Essas práticas devem ser incentivadas pelos governos com a diminuição dos tributos sobre quem as seguir, somado à elevação dos impostos para quem as desrespeite.