Em um contexto histórico, se pararmos para analisar, o consumismo excessivo faz parte da população mundial muito antes da tecnologia alcançar um alto patamar. Observando a história do Estados Unidos é possível perceber uma grande dependência norte americana em relação ao consumo, basta lembrar dos Loucos anos 20, uma época que os americanos viveram um auge. As industrias fabricavam mais, e a demanda era muito grande, as pessoas consumiam exageradamente, sem se preocupar com os recursos ambientais. Mas o que veio após esse marco abalou a vida da população do país. A grande depressão também marcou a vida dos americanos, pode-se dizer que esse fato deixou uma marca histórica tão grande quanto seus anos antecedentes, isso fez com que o consumo diminuísse drasticamente. Nos dias atuais, a conscientização contra o consumismo vem ganhando força. Há quem diga que a vida na terra será extinta por nós mesmos. Thomas Hobbes em pleno século xv, já relatava em suas obras que o homem é o lobo do homem, isso traz uma reflexão em relação a consumir exageradamente, pois o nosso próprio consumo poderá levar-nos a extinção. Toda ação gera uma reação, e o consumo sem consciência, está levando os nossos recursos naturais indispensáveis à vida embora. A emissão de gases pelas indústrias, mecanismos pessoais, entre outros, estão diminuindo a camada de ozônio que protege a Terra dos raios solares. Algumas medidas como atualização do Protocolo de Kyoto para que os países liberem menos gases já foi posta em prática, mas somente isso não será eficaz em prol de um planeta mais sustentável. Pode-se dizer que o capitalismo selvagem é um grande vilão na luta contra a sustentabilidade. As pessoas estão cada vez mais propícias a consumirem mais e mais. Porém se pararmos para refletir o capitalismo ao mesmo tempo que é o vilão por aumentar o consumo, também foi um grande contribuinte para o avanço das pesquisas e tecnologia para a sustentabilidade. Tornando possível a criação de objetos, sacolas, plásticos, metais, sustentáveis. Podendo ser usados para ajudar o meio ambiente, com uma duração menor, e na sua fabricação o menor uso de poluentes. Isso pode continuar nos beneficiando, com o avanço da tecnologia, chegará um dia em que ela poderá nos matar, mas também nos salvar. Basta saber até quando o homem irá criar mecanismos para auto destruí-lo.