A partir da conferência de Estocolmo, em 1972, o mundo tomou consciência dos limites da natureza. Durante muitos anos o homem fabricou uma quantidade exacerbada de produtos e utilizou recursos naturais sem precedência. Contudo, geraram consequências, desenvolvendo a necessidade de atitudes sustentáveis de consumo para garantir uma boa qualidade de vida para gerações futuras. Dessa forma, são desafios para o governo e sociedade incentivarem o consumo racional e diminuir os danos causados ao planeta. Efeito estufa, chuva ácida, escassez de água, contaminação dos lençóis freáticos, rios e mares são alguns dos problemas causados pela inadimplência humana. A grande quantidade de objetos comprados, às vezes desnecessariamente, torna-se lixo após algum defeito e não é reciclado ou consertado, sendo destinado aos lixões a céu aberto, bem como o desperdício de água, eletricidade e comida, além da intensa utilização de veículos particulares para a locomoção. Desse modo, as práticas do dia a dia também são responsáveis pelas transformações que a terra está sofrendo. Vista que a mudança de hábitos é necessária, o consumidor torna-se responsável pelo o que adquire. Trocar carros por bicicletas, reutilizar a água, dispensar sacolas plásticas, separar o lixo, comprar somente o indispensável e mais eficiente, preferência por produtos com o selo verde, reaproveitar alimento e materiais são as atitude mais comuns adotadas, embora por uma pequena parcela da sociedade. Portanto, é imprescindível atitudes do Estado, como o investimento em transporte público, coleta seletiva, compostagem, aterro sanitário, incentivo à sustentabilidade através de meios de comunicação e implementação de educação ambiental nas escolas. Ademais, a população é responsável pelo controle dos próprios gastos e da economia hídrica e elétrica, tal como a busca por produtos que tenham fabricação sustentável.