O consumismo, em geral, movimenta bilhões de dólares e é a principal causa da poluição e degradação do nosso planeta. No Brasil, o debate sobre as consequências devastadoras causadas pelo excesso do consumo tem amadurecido rapidamente. Nesse contexto, é preciso que cada cidadão torne-se consciente da importância de ser sustentável, consumindo apenas o que for necessário, aliado a prática de reciclar e reutilizar. Poluição do meio ambiente, desmatamento, eutrofização das águas, enchentes devastadoras que afetam zonas urbanas e rurais, aumento do efeito estufa, perda da flora e da fauna, tudo isso tem origem na ganância desenfreada dos homens, que não medem esforços para extrair dos recursos naturais o máximo em riquezas, sem se preocupar com o futuro das próximas gerações. As consequências deste modo de vida são devastadoras. É preciso que se analise a real necessidade de se consumir algo. Evitar o desperdício, reaproveitar ao máximo os alimentos e materiais, reduzir embalagens e reusar na medida do possível, adquirir eletrodomésticos mais eficientes, reduzir o tempo do banho e o uso do transporte coletivo em detrimento do veículo próprio são apenas alguns dos exemplos ou medidas que não só atendem a uma condição favorável e condizente aos dias atuais, como está alinhada com a prática da sustentabilidade, contribuindo para um mundo melhor e mais saudável e reduzindo a quantidade de descartes poluidores. Além do mais, são ações simples e eficazes que podem ser realizadas por qualquer um. Em decorrência disso, cabe, a cada um de nós, bem como aos governos e também ao terceiro setor a tarefa de reverter esse quadro. O terceiro setor – composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade – deve conscientizar, por meio de palestras e grupos de discussão a importância do consumo consciente, reavaliando o comportamento e modos de consumir. Por fim, o Estado deve regular os conteúdos veiculados nas campanhas publicitárias, para que não promovam o consumismo exacerbado, como tem ocorrido, como também estimular consumo de produtos com histórico socioambiental. Dessa forma, contribui-se para um mundo mais equilibrado – com menos desperdício e desgaste ao meio ambiente.