A evolução tecno-cientifica da humanidade transformou o homem caçador em consumidor. Produtos que consumimos refletem nossa identidade? Além disso, como consumir sem comprometer o planeta? Se compararmos nossa realidade com a de nossos avós, verificaremos que antigamente as pessoas só consumiam oque produziam, hoje, a variedade de mercadorias é tanta, que até podemos nos perder nas prateleiras dos supermercados. Empresas criam um vínculo emocional com o cliente e, consequentemente, uma necessidade de compra, na qual a solução é o produto final. Entretanto, o exagero é tão crítico que pessoas só ficam felizes, momentaneamente, se estiverem adquirindo algo. Além disso, o consumo vai além da aquisição de bens materiais; pessoas compram produtos pensando somente no seu bem estar, comprometendo, muitas vezes, a manutenção do planeta. É fato que quando compramos uma garrafa de plástico de refrigerante não pensamos nas consequências negativas geradas ao planeta, caso esse artigo não tenha um correto destino final. Entretanto, com a era tecnocientífica na qual vivemos, estão crescendo as responsabilidades humanas com o meio ambiente. Portanto, as pessoas vêm se interessando mais sobre o assunto sustentabilidade, apesar de ser ainda algo não aderido por toda a população, muitas vezes por falta de informação recebida. Dessa forma, devemos estimular, desde muito cedo, nossos jovens a desenvolverem consciência no consumo. Nesse sentido, a escola tem papel fundamental no desenvolvimento do pensamento humanista e ambiental. Profissionais qualificados, no âmbito pedagógico escolar, devem focar em estratégias intelectuais, tal com a exposição a situações rotineiras. Saídas a ambientes que promoverão o desejo de compra devem ser feitas, possibilitando ao jovem o aprendizado a respeito do discernimento do que é certo e do que é errado. Sendo assim, é de extrema importância entendermos que não podemos associar o consumo de produtos com a satisfação de nossos desejos. Logo, devemos agir de forma sustentável, ou seja, consumir de forma equilibrada, sem comprometer a vida de futuras gerações. É de extrema importância pararmos de pensar em quantidade e nos focar em inteligência e ciência.