De acordo com a Hipótese de Gaia, teorizada no início da década de 70, a Terra pode ser considerada um ser vivo autossuficiente e homeostático. Entretanto, com a excessiva ingerência humana no planeta, principalmente em virtude da supremacia da ideologia capitalista e consumista na Contemporaneidade, tal homeostasia é posta em risco. Nesse contexto, é necessário analisar essa e outras causas da intensa interferência humana, bem como suas implicações a fim de minimizar os danos causados por ela. A principal causa da utilização excessiva de recursos naturais é a disseminação de ideais capitalistas, pautados essencialmente na intensificação do lucro. Como exemplo disso, há a Revolução Industrial, época em que, sem qualquer preocupação ambiental, o carvão foi utilizado em larga escala nas máquinas para aumentar a produção e, consequentemente, o lucro. Aliado a isso, a cultura de que os produtos são descartáveis favorece a maior produção e utilização de recursos do planeta. Tal cultura é facilmente percebida quando se observa o tempo de utilização de um carro e de um smartphone, que não passa de 5 e 2 anos, respectivamente. Como consequência desse uso desenfreado dos recursos oferecidos pelo planeta, é possível observar o desequilíbrio dos fenômenos climáticos. Isso porque com o aumento da queima de combustíveis fóssei - motores do capitalismo -, por exemplo, liberam-se gases capazes de impulsionar o efeito estufa e desrelugar o regime de chuvas, causando, até mesmo, inundações nas cidades e deslizamentos de encostas de morros. Portanto, sabendo de algumas causas da utilização excessiva dos recursos naturais e, principalmente, das suas consequências maléficas, é necessário tomar medidas concretas para diminuir tais consequências. É preciso que o governo, por meio da implantação de leis mais rígidas que protejam a natureza, faça com que empresas aliem a produção à sustentabilidade, utilizando de forma consciente o que é oferecido pelo planeta. Além disso, a atuação de ONG's através da exposição de palestras que mostrem que não há a necessidade de troca constante de produtos, como afirma Karl Marx, diminuiria o consumo e impulsionaria a diminuição da produção, ajudando na preservação do planeta.