Vivemos em uma sociedade extremamente consumista. Consumo quase sempre desnecessário que gera resultados negativos ao nosso planeta pela grande massa de lixo gerada e que não possui um correto tratamento ou destinação final consciente. Inúmeros são os produtos que não possuem seu uso maximizado. Mesmo que em perfeito estado de uso, muitas são descartado por serem julgados obsoletos ou fora de moda. Celulares, computadores e televisores são bons exemplos de descarte desnecessário para serem trocados pelos mais novos e modernos lançados no mercado. Com essa troca geram-se cada vez lixos maiores de itens que ainda poderiam ser utilizado por anos. Outro grande erro do consumidor atual ao adquirir um novo produto, é de não analisar detalhes básicos sobre ele. Afinal quantas são as pessoas que procuram saber se o seu material e meio de produção é nocivo ao meio ambiente ou se a empresa que o produziu possui um processo produtivo ou sistema de coleta consciente para ele. Indicações de um correto consumo dos objetos, emitidos por grandes empresas reguladoras de produtos como o INMETRO e a PROCEL , também são deixados de lado e não possuem uma devida atenção dada. Com relação ao lixo gerado a nossa coleta ainda se faz de modo bastante precário. O sistema de coleta seletiva, um grande aliado para minimizar os negativos efeitos ambientais, não é levado tão a serio quanto deveria. Poucas são as cidades que a adota. As que adotam ainda não conseguem sequer oferece-la de forma eficiente a pelo menos cinquenta por cento de sua população. Por tudo que foi exposto, é nítido que a atual realidade é bastante preocupante. Faz-se necessário uma melhor conscientização sobre o consumo desfreado de nossa sociedade. Temos que valorizar e incentivar as empresas conscientes, passarmos a consumir somente o necessário, e utilizar ao máximo esses produtos adquiridos por nós. Dessa forma não só o meio ambiente sairá agradecido, mas também o nosso bolso.