No âmbito social vigente, pensar em como o consumo responsável poderá interferir na dinâmica global passou a se tornar assunto popular. Emile Durkheim, sociólogo francês, no século XIV, já advertia a sociedade de sua época quanto aos perigos da coerção social. No século XXI, o que se percebe é a alienação coercitiva do indivíduo ao consumo desenfreado propiciando, portanto, impactos culturais, econômicos e ambientais ao planeta. A priori, há que se destacar as influências prejudiciais provenientes do abuso aquisitivo. Com o passar dos séculos, tornou-se maior o contingente de produtos ofertados no mercado global, assim como o mercado consumidor responsável por adquirir tais produtos, Tal fato implica reações adversas a população, uma vez que milhares de indivíduos encontram-se endividados por não saberem controlar os gastos. Ademais, é relevante salientar que o "hedonismo" pela compra afeta diretamente o meio ambiente global, Termo conhecido com o decorrer das fases da Revolução Industrial, a obsolescência programada se configura como principal vilão dos ambientalistas, sendo que empresas interferem - propositalmente- na validade de seus produtos, obrigando as pessoas a continuarem o ciclo comercial. Isso infere dizer que, os objetos descartados nem sempre tem como finalidade locais próprios, e poderá dessa forma, proliferar os lixões e contaminar o solo desses lugares por consequência. Com tudo isso, fazem-se necessárias ações das famílias e escolas na atenuação dos impactos do consumismo desenfreado. As famílias, por meio do diálogo devem instruir sua prole a não alienação consumista proporcionada pelas empresas , tendo como meta formar consumidores conscientes no futuro. Já as escolas por sua vez, por intermédio da instituição de palestras educativas enfatizando os transtornos gerados pelo descarte errôneo de lixo ao meio ambiente, promoveria uma melhor assimilação do aluno e, por conseguinte, uma moldagem de um fenótipo ambiental responsável a eles.