Desde o fim da Guerra Fria, o mundo vivencia uma era onde se visa apenas o lucro, o bem estar pessoal, a satisfação por conseguir algo de valor. Essa é o capitalismo, onde o consumismo exagerado afeta várias áreas, como o meio ambiente, a economia e a sociedade. Apesar de o capitalismo ter se consolidado na Guerra Fria, ele teve seu início ainda no século XV, com a crise do feudalismo, e a necessidade de recuperar a economia européia. Porém, hoje se tornou quase impossível um país sobreviver sem ter, de alguma forma, o consumismo atrelado ao sistema econômico. O problema dessa prática, é a maneira exagerada e inconsciente como é usada. Tal forma, irá afetar diretamente várias pessoas em uma sociedade, principalmente em países subdesenvolvidos, mas, também, em países desenvolvidos, como é o caso da China. O consumismo faz com que o lucro fique em primeiro plano, fazendo com que muitas pessoas trabalhem em condições, por muitas vezes, degradantes, além de não receberem um pagamento coerente com o que ela produz. Tudo isso, junta-se ainda, a uma consequência mais grave e que ainda hoje não recebe a devida atenção, que é a exploração descontrolada do meio ambiente e seus recursos. No Brasil, por exemplo, nós vemos o avanço cada vez maior da expansão agrícola sobre a Floresta Amazônica. Tal prática, como tantas outras existentes, apresentam um resultado a curto e longo prazo imensurável, que leva à destruição da fauna e da flora, além de gerar várias mudanças climáticas, que já são possíveis sentir hoje. Portanto, é preciso que as indústrias se aliem aos governos, criando e executando leis e projetos, que favoreçam não só os empresários e o próprio país, mas também a sociedade em geral, principalmente os trabalhadores que são afetados diretamente através da exploração trabalhista. Além disso, é preciso rever a exploração ambiental, criando-se práticas sustentáveis com a ajuda dos governantes e dos próprios cidadãos que utilizam da mesma.