Um planeta cuja população segue a crescer cada vez mais, nos leva à refletir sobre os problemas causados por essa crescente, principalmente os relacionados ao consumismo e os seus impactos ambientais. Infelizmente, o povo brasileiro é sempre bombardeado com propagandas para consumir produtos, enquanto campanhas para o consumo consciente – com os menores impactos ambientais possíveis – são escassas em nosso dia a dia. Isso tudo nos mostra que a ação do governo para impedir que esse cenário chegue à uma situação caótica, é fundamental. Milhares de toneladas de comida são desperdiçadas todos os dias, a separação de lixo para a reciclagem é quase que inexistente, e o uso exacerbado de água ainda acontece em muitas cidades. Esses são só alguns problemas relacionados ao consumo no Brasil, local onde as pessoas não foram educadas para se tornarem “consumidores inteligentes” – pessoas capazes de utilizar recursos causando o menor impacto no meio ambiente possível. Temos como exemplo a crise hídrica em São Paulo, de fato, os paulistanos durante anos varreram suas calçadas com mangueiras, atitude que só veio a mudar quando o governo decidiu fazer racionamento de água – em tempos de crise. Sendo assim, mostra-se que o Estado é capaz e deve educar os seus cidadãos a serem consumidores racionais. Embora, lamentavelmente os governantes brasileiros só tenham tomado atitudes relacionadas a este tema, em tempos críticos, a melhor de todas as soluções é educar e precaver. Portanto, é necessária a criação de campanhas eficazes que incentivem um consumo sustentável que cause o menor dano possível à natureza e que evite os desperdícios, assim como foi a campanha criada em Portugal, chamada: “Gente bonita come fruta feia”, tal campanha reduziu drasticamente o desperdício de frutas no país. Contudo, além das campanhas educacionais do governo sobre o consumo, leis em prol do meio ambiente devem ser criadas: extinção do uso de sacolas plásticas, obrigatoriedade na reciclagem do lixo doméstico e multas rigorosas àqueles que desperdiçam água. Soma-se a isto, a essencial participação das escolas, cujas seguintes funções devem ser atribuídas: ensinarem os alunos sobre a importância de reciclar e serem consumidores inteligentes. Com certeza, se tudo isso for seguido, a qualidade de vida do povo irá melhorar e o Brasil se tornará referência mundial sobre como minimizar os impactos do consumo em nosso planeta.