Desde a primeira fase da Revolução Industrial, no século XVIII, o modo como se produz e explora o meio ambiente se intensificou. O homem contemporâneo consome cada vez mais bens que, em função do avanço tecnológico e científico, tornam-se obsoletos com rapidez. Como resultado, temos um ciclo vicioso de consumo que pode gerar muitas consequências para o planeta. É importante destacar que vivemos em um planeta com recursos finitos, sendo assim não conseguirá suportar por muito tempo o modo de vida da sociedade. Não há dúvida de que os avanços proporcionados pela tecnologia são muito importantes em vários aspectos nos os dias atuais. Contudo toda essa evolução tecnológica que ocorre em alta velocidade tem como consequência o aumento do lixo eletrônico, que possuem substâncias prejudiciais não só para o meio ambiente como para o próprio homem. Cabe ressaltar, também, que grande parte desse lixo tecnológico não é descartado de maneira correta, às vezes por falta de informação da população ou por falta de locais apropriados. Convém perceber, ainda, que algumas consequências já podem ser sentidas nos dias atuais, como a mudança climática, a crise hídrica em algumas regiões brasileiras e a poluição atmosférica. Como na China, por exemplo, cuja queima de carvão mineral pelas indústrias aumentou tanto na última década que, em algumas cidades, formou-se o chamado “smog” – mistura de fumaça e neblina, em inglês – e é preciso que se use máscaras ao sair de casa. Fica claro, portanto, que as ONGs e a mídia podem promover campanhas para divulgação de informações sobre o meio ambiente e os impactos que causamos como nossas ações, para que cada indivíduo reflita sobre o modo de vida atual. Além disso, a educação ambiental nas escolas é de fundamental importância nesse processo. E, por fim, mais locais para depósito de lixo eletrônico e a divulgação dos mesmos são ações que se, tomadas pelo Estado, seriam muito benéficas para toda a sociedade.