Segundo uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cambridge, gastar em coisas indesejadas entristece as pessoas, porém gastar em coisas certas as deixa mais felizes e satisfeitas. Além disso, de acordo com o Instituto de pesquisa global Ipsos, o Brasil é o quarto pais mais consumista, porém o ranking bienal dos paises mais sustentáveis, das Universidades de Yale e Columbia, apontou que o Brasil está em 46º lugar. Ou seja, o consumismo não deve ser visto por malígno como um todo, e sim ser conciliado à sustentabilidade do planeta. Após a Terceira Revolução Industrial e o fim da URSS, além da consequente predominância do capitalismo no mundo, o consumismo tornou-se muito mais presente e comum, porém também ficou fora de controle com o tempo e tem causado consequências terríveis ao meio ambiente. Como exemplo, há a constante troca de aparelhos eletrônicos, considerados ultrapassados, por outros mais recentes. O despejo incorreto desse material polui tanto o solo quanto o ar. De acordo com a Revista Metrópole, cerca de 76% do lixo do Brasil é jogado em céu aberto, nos lixões. Isso causa séria degradação do meio ambiente, poluição do ar e, até mesmo, da água, quando o chorume atinge rios e lagos. Além disso, o uso descontrolado de água potável também é um grande problema, já que apenas 2,5% da água do mundo é própria para uso e cerca de 70% dela está em geleiras, como aponta um estudo da empresa Sabesp. Dessa forma, é preciso que a mídia e as escolas ajudem com palestras e propagandas de consumo consciente, porém que não envolvam panfletagem, pois essa deve ser proibida pelo Governo, com monitoramento dos agentes da Comlurb, já que causa tanta poluição nas ruas. As ONGs junto ao Ministério do Meio Ambiente devem implantar em todas as cidades, pontos de coleta seletiva, com a separação devida dos materiais, principalmente os hospitalares e eletrônicos, pois seus produtos podem causar contaminação. Para patrocinar tal coleta, o Governo poderia usar o dinheiro das multas do programa Lixo Zero e implementá-lo em todo o país, com rígido monitoramento dos Guardas Municipais.