Foi a partir da II Revolução Industrial que o mundo teve sua conjuntura econômica alterada. O desenvolvimento Industrial gerou a superprodução e uma busca incessante por mercado consumidor. Desde então o consumo é estimulado fortemente em todo o mundo, adentrando nas mais diversas culturas, conduzindo pessoas a consumirem cada vez mais. Por sua vez são gerados drásticos impactos ambientais, consequências de tais ações, que comprometem seriamente o planeta. Em primeiro lugar devemos considerar que estamos diante de uma cultura de consumo, desenvolvida intrinsecamente em todo o contexto social. Para sociólogo Jean Baudrillard a lógica do consumo se baseia na impossibilidade de que todos consumam fazendo com que haja diferença entre os indivíduos, estabelecendo determinado status. Com isso é quase impossível refletir sobre modos de consumo consciente, ou práticas sustentáveis, uma vez que estamos imersos a condutas individualistas que propiciam o consumo a todo momento. É válido considerar também que, as discussões ambientais se desenvolveram tardiamente, e a importância para o desenvolvimento do mercado consumidor foi maior, do que as possíveis consequências que tal poderia causar. E por conta disso é imprescindível que haja mudança nessa ideologia veiculada, que propaga a necessidade de consumir. Desse modo ter uma consciência reflexiva sobre os danos causados pela voracidade consumista é mais que necessário. A atuação do conjunto das Instituições sociais, como Escola, Família, Governo, são necessárias, e devem estimular práticas ecológicas à sociedade. Como a reutilização de materiais, feiras de trocas, reciclagens etc., para que de alguma persuade a redução ao consumo, ocasionando menores impactos ambientais.