Sem dúvida alguma o tópico "consumo consciente" ocupa posição de destaque nas pautas de grandes conferências que objetivam reduzir o aquecimento global, como a RIO +20. Contudo, o debate fechado entre líderes de nada serve se as informações acerca do tema não forem repassadas à população. A escassez de conhecimento sobre o assunto é um pilar da falta de consciência da população. Diante dos padrões ditados pela sociedade e pela economia capitalista que nos rodeia, é cada vez mais difícil pensarmos antes de adquirir algo. A moda diz o que devemos comprar e o objeto de desejo terá como atributo principal o seu preço. Todavia, este não diz nem metade acerca do que estamos adquirindo. Por trás de toda a sua sofisticação, há embalagens com milhares de polímeros que podem ser nocivos à natureza. Por conseguinte, biomas serão prejudicados, assim como os nichos das espécies. Por mais que o tratamento de lixo se aperfeiçoe, dificilmente chegará a um patamar capaz de equilibrar o consumo e descarte desenfreado da atualidade. Todavia, o compartilhamento maciço de informações das reais consequências por causa do descarte indevido de embalagens, assim como a fabricação destas por materiais recicláveis e até a adoção de uma sacola pessoal, a fim de evitar o acúmulo de sacolas plásticas, podem conscientizar bastante a população, e o uso da mídia pode ser de grande ajuda para um maior alcance de pessoas.