Na sociedade pós-moderna o capital está diretamente ligado as posições econômicas e sociais dos indivíduos, transformando o consumo em um hábito que busca, além das coisas materiais, a felicidade. Tal característica configura-se como cerne da vida do homem, sendo também responsável pelos impactos gerados ao ambiente. É preciso reconhecer, no entanto, que esses efeitos são negativos as gerações futuras e o consumo sustentável e consciente deve ser a arma para preservar o planeta. O consumo passou a ser um hábito para satisfazer as necessidades supérfluas. Dessarte, o primeiro passo para minimizá-lo é o autoconhecimento da necessidade de fazê-lo. Assim, é preciso refletir sobre as ações que impulsionam a compra, como o marketing e a propaganda, criando um filtro que separe o essencial do dispensável. O segundo passo é reduzir o conteúdo consumido, atrelando a recusa caso necessário. Desde as embalagens e sacolas plásticas do supermercado ao gasto de água no banho, todas as ações que envolvem o consumo devem ser restringidas para que o equilíbrio seja a culminância. Dessa forma, o ato de adquirir será vantajoso para a sociedade atual, o meio e as gerações futuras, diminuindo problemas de acúmulo de lixo, falta de água e poluição. "Agir de tal forma que sua ação seja considerada como universal". Essa frase do filósofo iluminista Immanuel Kant ilustra bem a significância da necessidade de agir buscando o bem comum. Desse modo, o último passo é reconhecer o ambiente e os indivíduos como uma parcela integrante do planeta, no qual a falta de algum desestabiliza a estrutura. Sendo assim, o consumo individual deve ficar em segundo plano mediante ao coletivo. Percebe-se, portanto, que o consumo traz consequências desastrosas para o ambiente e consequentemente para o seres que o habitam. Para diminuir os impactos dessa ação, é preciso que o Estado negocie com as indústrias e empresas estratégias de desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, o Ministério do Meio Ambiente pode fornecer créditos de incentivo para barateio da fabricação dos produtos reciclados. Ainda assim, deve ser inserido nas escolas a geoeconomia e a educação ambiental como disciplinas, para que a criança torne-se um consumidor consciente e também reconheça a possibilidade de favorecer a economia local.