Na cantiga popular brasileira “Atirei o Pau no Gato” nota-se um problema atual no Brasil: os maus tratos contra os animais. No entanto, é inadmissível que tal herança cultural acompanhada com um capitalismo exacerbado continuem permitindo que essa problemática aumente cada vez mais. Convém ressaltar que a educação é fator principal no desenvolvimento do país. Segundo o biólogo e psicólogo Jean Piaget “O objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer novas coisas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram”. Nesse sentido, o Brasil deve aderir à novas práticas culturais, que garantam a segurança dos animais, como previsto em lei na Constituição Federal de 1988, deixando de lado as vaquejadas, rodeios e farras do boi. Além da herança cultural, o capitalismo também é fator determinante para a permanência do problema. A violência contra os animais não diz respeito somente a agressão física como também ao abandono e a exploração comercial. Numa sociedade onde a maioria das pessoas preferem animais de raça, a procriação acaba sendo forçada e os animais ficam em situações deploráveis. Além disso, o número de bichos abandonados é extraordinário, segundo a Agência de Nótícias de Direitos Animais o Brasil possuí 30 milhões de animais desabrigados. Infelizmente tal postura de preferir comprar ao invés de adotar acaba auxiliando para que os maus tratos contra os animais continuem presente na nossa sociedade. Parafraseando Newton, para que certo objeto saia da inércia, faz-se necessária uma força a qual deve ser aplicada. Atualmente tal objeto expressa os maus tratos aos animais, e a força, o Poder Legislativo, o qual, deve aprovar uma lei que puna severamente práticas culturais que maltratem os animais, com o objetivo de que tais manifestações não sejam mais postas em prática.