É de conhecimento geral que o filósofo Victor Hugo reitera a célebre frase “Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação à natureza e aos animais’’. Corroborando com o pensador, no limiar do século XXI o Brasil foi convidado a encontrar meios alternativos para minimizar a exploração de animais, cabe salientar que os maus-tratos são motivados pela falta de cumprimento da legislação, negligência até o sadismo. Sob essa perspectiva, a exploração de animais está presente desde as primeiras navegações. Na busca por novos territórios e extração de riquezas nativas, as grandes navegações levaram ao aprisionamento milhares de animais. Conduzidos nos porões das caravelas, de forma extremamente precária, muitos não sobreviviam ao cativeiro e aos maus tratos. Os mais resistentes eram utilizados como peças de ornamento, bem como de ostentação pelas cortes, ou eram destinados aos circos. Aliás, é importante salientar que essa veracidade perdura até hodiernamente, prevalecendo o abandono, a caça e reprodução indiscriminada, e principalmente a destinação dos animais para exploração comercial. Em conformidade com o jornal Folha de São Paulo, existem diversos meios de combater a execução de ferocidade com os animalejos. No qual, o ato de denúncia para o órgão denominado Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) é imprescindível. Além disso, é preferível que o corpo social adote ao invés de comprar, da mesma forma escolher produtos de beleza e higiene que contenham a seguinte sentença ‘’Cruelty Free’’, o qual significa livre de crueldade e aplica – se a produtos que não foram testados em animais, a procura por esses artigos cresce de forma exponencial. Outrossim, no ano de 2014, o Governo Federal concebeu um grande avanço por intermédio da Lei 9.605/98 , que prevê a detenção de 3 meses a 1 ano e multa a quem praticar ato de abuso com animalejos. Por conseguinte, apesar de o Brasil enfrentar adversidades perante o combate de violência com os animais, é fundamental a continuidade dos órgãos já existentes como o IBAMA. Sendo assim, é possível declarar que o pensador Victor Hugo deixou um grande legado para humanidade por intermédio de sua sentença, no qual o primeiro fator para a mudança advir é a conscientização dos indivíduos. Perante essa concepção o Governo Federal deve elaborar campanhas midiáticas nos meios de comunicação alertando o quanto insultar a fauna, não só acomete os animais, mas a nós próprios. Somam-se a isso investimentos de capital ao órgão IBAMA, pois através de uma fiscalização mais ampla os casos de ferocidade diminuem gradativamente.